Uma história paranaense de uma vingança lendária circulou por muito na internet brasileira.
Paranaense pois o prefixo telefônico era de Curitiba e o programa de televisão é bastante popular naquele estado.
FOI CONSIDERADO O MELHOR E-MAIL DO ANO DE 2003
Meu nome é Afonso Soares de Melo, e resolvi contar algo que aconteceu comigo.
Estava sentado no meu escritório quando lembrei de uma chamada telefônica que tinha que fazer; encontrei o número e telefonei.
Atendeu um cara mal humorado dizendo:
- Fale!!!
- Bom dia. Poderia falar com a Andréa?
O cara do outro lado resmungou algo que não entendi e desligou na minha cara.
Não podia acreditar que existia alguém tão grosso.
Depois disso, procurei na minha agenda o número correto da Andréa e liguei.
Percebi que o engano aconteceu pois eu tinha invertido os dois últimos dígitos do seu número.
Depois de falar com a Andréa, observei o número errado ainda anotado sobre a minha mesa.
Decidi ligar de novo.
Quando a mesma pessoa atendeu, falei:
- Você é um filho da pulga!!!
Desliguei imediatamente e anotei ao lado do número a expressão "filho da pulga" e deixei o papel sobre a minha agenda.
Assim, quando estava nervoso com alguém, ou em um mau momento do dia, ligava para ele, e quando atendia, lhe dizia "você é um filho da pulga" e desligava sem esperar resposta.
Isto realmente me fazia sentir muito, mas muito melhor mesmo.
Ocorre que a Telepar introduziu o novo serviço "bina" de identificação de chamadas, que me deixou preocupado e triste porque teria que deixar de ligar para o "filho da pulga".
Então, tive uma ideia, disquei o seu número de telefone, ouvi a sua voz dizendo
"alô " então mudei de identidade:
- Boa tarde, estou ligando da área de vendas da Telepar, para saber se o senhor conhece o nosso serviço de identificador de chamadas "bina".
- Não estou interessado! - disse ele, e desligou sem que eu terminasse a conversa.
O cara era mesmo mal-educado.
Rapidamente, telefonei novamente:
- Alô?
- É por isso que você é um "filho da pulga" e desliguei.
Aqui vale até uma sugestão, se existe algo que realmente está incomodando você, sempre é possível fazer alguma coisa para se sentir melhor, simplesmente telefone 0xx41-97643.6732 ou o número de algum outro "filho da pulga" que você conheça, e diga para ele o que ele realmente é.
Acontece que fui até o shopping, no centro da cidade, comprar umas camisas.
Uma senhora estava demorando muito tempo para tirar o carro de uma vaga no estacionamento.
Cheguei a pensar que ela nunca fosse sair.
Finalmente o carro começou a se mover e a sair lentamente do seu espaço.
Dadas às circunstâncias, decidi retroceder meu carro um pouco para dar à senhora todo o espaço que fosse necessário:
"Maravilha!" pensei, "finalmente foi embora".
Imediatamente, apareceu um vectra preto vindo do outro lado do estacionamento e entrou de frente na vaga da senhora que eu estava esperando desocupar.
Comecei a tocar a buzina e a gritar:
- Ei, amigo. Não pode fazer isso! Eu estava aqui primeiro!
O fulano do vectra simplesmente desceu do carro, fechou a porta, ativou o alarme e caminhou no sentido do shopping, ignorando a minha presença, como se não estivesse ouvindo.
Diante da sua atitude, pensei: "Esse cara é um grande filho da pulga! Com toda certeza tem uma grande quantidade de filhos da puta neste mundo!".
Foi aí que percebi que o carro tinha um aviso de "VENDE-SE" no vidro.
Então, anotei o número do telefone e procurei outra vaga para estacionar.
Depois de alguns dias, estava sentado no meu escritório e acabara de desligar o telefone após ter discado o 0xx41-9 7643-6732 do meu velho amigo e dizer "Você é um filho da pulga" (agora já é muito fácil discar pois tenho o número na memória do telefone).
Quando vi o número que havia anotado do rapaz do Vectra preto, pensei: "Deveria ligar para este sujeito também".
E foi o que fiz.
Depois de vários toques alguém atendeu:
- Alô.
- Falo com o senhor que está vendendo um vectra preto?
- Sim, é ele.
- Poderia me dizer onde posso ver o carro?
- Moro na Rua XV, n° 527. É uma casa amarela e o vectra está estacionado na frente.
- Qual é o seu nome?
- Meu nome e Eduardo Cerqueira Marques - respondeu o rapaz.
- Qual a hora é mais apropriada para encontrar com você, Eduardo?
- Pode me encontrar em casa à noite e nos finais de semana.
- É o seguinte Eduardo, posso te dizer uma coisa?
- Sim.
- Eduardo, você é um grande filho da pulga! - e desliguei o telefone. Depois de desligar, coloquei o número do telefone do Eduardo (que parecia não ter "bina", pois não fui importunado depois que falei com ele) na memória do meu telefone. Agora eu tinha um problema: eram dois "filhos da puta" para ligar.
Após algumas ligações a dupla de "filhos da pulga", a brincadeira já não estava tão divertida como antes.
Este problema me parecia muito sério e logo pensei em uma solução: em primeiro lugar, liguei para o "filho da pulga 1".
O sujeito, mal-educado como sempre, atendeu:
- Alô - e então falei:
- Você é um filho da pulga - mas desta vez não desliguei.
O "filho da pulga 1" pergunta:
- Ainda está aí, idiota?
- Siiimmmmmmmm, amorrrrrr! - respondi sorrindo.
- Pare de me ligar, seu desocupado - disse ele,irritadíssimo.
- Não paro nããão, filho da putinha querido!
- Qual é o seu nome, imbecil? - esbravejou ele descontrolado!
Eu, com voz séria, de quem também estava nervoso, respondi:
- Meu nome é Eduardo Cerqueira Marques, seu filho da pulga. Porquê?
- Onde você mora, que eu vou aí te pegar, idiota? - gritou ele.
- Você acha que eu tenho medo de um filho da pulga? Eu moro na Rua XV, °527, em uma casa amarela, e o meu vectra preto está estacionado na frente, seu palhaço filho da pulga. E agora, vai fazer o quê? - gritei eu.
- Vou até aí agora mesmo! É bom que comece a rezar, porque você já era. - rosnou ele.
- Uuiii! É mesmo? Que medo me dá, filho da pulga. Você é um bosta! Estou na porta da minha casa te esperando! - e desliguei o telefone na cara dele.
Imediatamente liguei para o "filho da pulga 2".
- Alô - diz ele.
- Olá, grande filho da pulga! - falei.
- Quando eu te encontrar vou...
- Vai o quê? O que você vai fazer ? Seu filho da pulga!
- Vou chutar a sua boca até não ficar nenhum dente!
- Acha que eu tenho medo de você, filho da pulga? Vou te dar uma grande oportunidade de tentar chutar minha boca, pois estou indo para tua casa, seu filho da pulga!!! E depois de arrebentar sua cara, vou quebrar todos os vidros desta porcaria de vectra que você tem. E reze pra eu não botar fogo nessa casa amarelinha de bicha. Se for homem, me espere na porta em 5 minutos, seu filho da pulga! - e bati o telefone no gancho.
Logo, fiz outra ligação, desta vez para a polícia.
Usei uma voz afetada e chorosa, falei que estava na Rua XV, n° 527, e que ia matar o meu namorado homossexual assim que ele chegasse em casa.
Finalmente peguei o telefone e liguei o programa da CNT "Cadeia" do Alborguetti, para reportar que ia começar uma briga de um marido que ia voltando mais cedo para casa para pegar o amante da mulher que morava na Rua XV, n° 527.
Depois de fazer isto, peguei o meu carro e fui para Rua XV, n° 527, para ver o espetáculo.
Foi demais, observar um par de "filhos da puta" chutando-se na frente de duas equipes de reportagem, até a chegada de 3 viaturas e um helicóptero da polícia, levando os dois algemados e arrebentados para a delegacia.
Moral da história:
Não tem moral nenhuma!
Foi sacanagem mesmo...
Apenas vou deixar um conselho...
Quando se telefone tocar atenda educadamente, pois pode ser ele ligando para você por engano...
😂😂😂😂😂😂😂😂
Paranaense pois o prefixo telefônico era de Curitiba e o programa de televisão é bastante popular naquele estado.
FOI CONSIDERADO O MELHOR E-MAIL DO ANO DE 2003
Meu nome é Afonso Soares de Melo, e resolvi contar algo que aconteceu comigo.
Estava sentado no meu escritório quando lembrei de uma chamada telefônica que tinha que fazer; encontrei o número e telefonei.
Atendeu um cara mal humorado dizendo:
- Fale!!!
- Bom dia. Poderia falar com a Andréa?
O cara do outro lado resmungou algo que não entendi e desligou na minha cara.
Não podia acreditar que existia alguém tão grosso.
Depois disso, procurei na minha agenda o número correto da Andréa e liguei.
Percebi que o engano aconteceu pois eu tinha invertido os dois últimos dígitos do seu número.
Depois de falar com a Andréa, observei o número errado ainda anotado sobre a minha mesa.
Decidi ligar de novo.
Quando a mesma pessoa atendeu, falei:
- Você é um filho da pulga!!!
Desliguei imediatamente e anotei ao lado do número a expressão "filho da pulga" e deixei o papel sobre a minha agenda.
Assim, quando estava nervoso com alguém, ou em um mau momento do dia, ligava para ele, e quando atendia, lhe dizia "você é um filho da pulga" e desligava sem esperar resposta.
Isto realmente me fazia sentir muito, mas muito melhor mesmo.
Ocorre que a Telepar introduziu o novo serviço "bina" de identificação de chamadas, que me deixou preocupado e triste porque teria que deixar de ligar para o "filho da pulga".
Então, tive uma ideia, disquei o seu número de telefone, ouvi a sua voz dizendo
"alô " então mudei de identidade:
- Boa tarde, estou ligando da área de vendas da Telepar, para saber se o senhor conhece o nosso serviço de identificador de chamadas "bina".
- Não estou interessado! - disse ele, e desligou sem que eu terminasse a conversa.
O cara era mesmo mal-educado.
Rapidamente, telefonei novamente:
- Alô?
- É por isso que você é um "filho da pulga" e desliguei.
Aqui vale até uma sugestão, se existe algo que realmente está incomodando você, sempre é possível fazer alguma coisa para se sentir melhor, simplesmente telefone 0xx41-97643.6732 ou o número de algum outro "filho da pulga" que você conheça, e diga para ele o que ele realmente é.
Acontece que fui até o shopping, no centro da cidade, comprar umas camisas.
Uma senhora estava demorando muito tempo para tirar o carro de uma vaga no estacionamento.
Cheguei a pensar que ela nunca fosse sair.
Finalmente o carro começou a se mover e a sair lentamente do seu espaço.
Dadas às circunstâncias, decidi retroceder meu carro um pouco para dar à senhora todo o espaço que fosse necessário:
"Maravilha!" pensei, "finalmente foi embora".
Imediatamente, apareceu um vectra preto vindo do outro lado do estacionamento e entrou de frente na vaga da senhora que eu estava esperando desocupar.
Comecei a tocar a buzina e a gritar:
- Ei, amigo. Não pode fazer isso! Eu estava aqui primeiro!
O fulano do vectra simplesmente desceu do carro, fechou a porta, ativou o alarme e caminhou no sentido do shopping, ignorando a minha presença, como se não estivesse ouvindo.
Diante da sua atitude, pensei: "Esse cara é um grande filho da pulga! Com toda certeza tem uma grande quantidade de filhos da puta neste mundo!".
Foi aí que percebi que o carro tinha um aviso de "VENDE-SE" no vidro.
Então, anotei o número do telefone e procurei outra vaga para estacionar.
Depois de alguns dias, estava sentado no meu escritório e acabara de desligar o telefone após ter discado o 0xx41-9 7643-6732 do meu velho amigo e dizer "Você é um filho da pulga" (agora já é muito fácil discar pois tenho o número na memória do telefone).
Quando vi o número que havia anotado do rapaz do Vectra preto, pensei: "Deveria ligar para este sujeito também".
E foi o que fiz.
Depois de vários toques alguém atendeu:
- Alô.
- Falo com o senhor que está vendendo um vectra preto?
- Sim, é ele.
- Poderia me dizer onde posso ver o carro?
- Moro na Rua XV, n° 527. É uma casa amarela e o vectra está estacionado na frente.
- Qual é o seu nome?
- Meu nome e Eduardo Cerqueira Marques - respondeu o rapaz.
- Qual a hora é mais apropriada para encontrar com você, Eduardo?
- Pode me encontrar em casa à noite e nos finais de semana.
- É o seguinte Eduardo, posso te dizer uma coisa?
- Sim.
- Eduardo, você é um grande filho da pulga! - e desliguei o telefone. Depois de desligar, coloquei o número do telefone do Eduardo (que parecia não ter "bina", pois não fui importunado depois que falei com ele) na memória do meu telefone. Agora eu tinha um problema: eram dois "filhos da puta" para ligar.
Após algumas ligações a dupla de "filhos da pulga", a brincadeira já não estava tão divertida como antes.
Este problema me parecia muito sério e logo pensei em uma solução: em primeiro lugar, liguei para o "filho da pulga 1".
O sujeito, mal-educado como sempre, atendeu:
- Alô - e então falei:
- Você é um filho da pulga - mas desta vez não desliguei.
O "filho da pulga 1" pergunta:
- Ainda está aí, idiota?
- Siiimmmmmmmm, amorrrrrr! - respondi sorrindo.
- Pare de me ligar, seu desocupado - disse ele,irritadíssimo.
- Não paro nããão, filho da putinha querido!
- Qual é o seu nome, imbecil? - esbravejou ele descontrolado!
Eu, com voz séria, de quem também estava nervoso, respondi:
- Meu nome é Eduardo Cerqueira Marques, seu filho da pulga. Porquê?
- Onde você mora, que eu vou aí te pegar, idiota? - gritou ele.
- Você acha que eu tenho medo de um filho da pulga? Eu moro na Rua XV, °527, em uma casa amarela, e o meu vectra preto está estacionado na frente, seu palhaço filho da pulga. E agora, vai fazer o quê? - gritei eu.
- Vou até aí agora mesmo! É bom que comece a rezar, porque você já era. - rosnou ele.
- Uuiii! É mesmo? Que medo me dá, filho da pulga. Você é um bosta! Estou na porta da minha casa te esperando! - e desliguei o telefone na cara dele.
Imediatamente liguei para o "filho da pulga 2".
- Alô - diz ele.
- Olá, grande filho da pulga! - falei.
- Quando eu te encontrar vou...
- Vai o quê? O que você vai fazer ? Seu filho da pulga!
- Vou chutar a sua boca até não ficar nenhum dente!
- Acha que eu tenho medo de você, filho da pulga? Vou te dar uma grande oportunidade de tentar chutar minha boca, pois estou indo para tua casa, seu filho da pulga!!! E depois de arrebentar sua cara, vou quebrar todos os vidros desta porcaria de vectra que você tem. E reze pra eu não botar fogo nessa casa amarelinha de bicha. Se for homem, me espere na porta em 5 minutos, seu filho da pulga! - e bati o telefone no gancho.
Logo, fiz outra ligação, desta vez para a polícia.
Usei uma voz afetada e chorosa, falei que estava na Rua XV, n° 527, e que ia matar o meu namorado homossexual assim que ele chegasse em casa.
Finalmente peguei o telefone e liguei o programa da CNT "Cadeia" do Alborguetti, para reportar que ia começar uma briga de um marido que ia voltando mais cedo para casa para pegar o amante da mulher que morava na Rua XV, n° 527.
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